Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

“Finanças, Globalização e Moralidade” na Universidade Pontifícia Santa Cruz em Roma


Perante uma crise financeira global sem precedentes, o teólogo e filósofo católico Antonio Rosmini oferece desde do túmulo soluções ao século XXI.

É este o pensar do vencedor do prémio Novack de 2008, o Professor Carlos Hoevel do Instituto Acton, aquando da apresentação de um trabalho intitulado “Finanças, Globalização e Moralidade” na Universidade Pontifícia Santa Cruz em Roma.

Hoevel indicou as causas para crise financeira global: ganância, pobres sistemas jurídicos de mercado e laxismo moral. Muitos países tentam injectar dinheiro em firmas falidas ou a beira da falência mas ele tem algo a dizer:

“Desde a perspectiva de Rosmini, seria completamente equivocado culpar a economia de mercado em si mesma pela presente ou passada crise global. Seria igualmente equivocado implementar medidas colectivistas orientadas a redistribuir ou nacionalizar a propriedade privada, manipular os preços de mercado, subsidiar sistematicamente indústrias supostamente benéficas, um grande estado subsidiário com tendência a crescer, ou economias fechadas a outros estados. Este tipo de políticas “estadolatristas” seriam contra o crescimento económico como também contra a justiça social, o direito natural e a dignidade da pessoa humana, e consequentemente prejudicariam as possibilidades de construir uma sociedade mais humana e cristã.”

Utilizando a visão económica de Rosmini, Hoevel afirma que para além da crise económica existe uma crise cultural e comportamental. A solução requerida é uma mudança decisiva de coração.

“Quando as pessoas procuram a felicidade no consumismo, trabalho ou dinheiro, o resultado é uma corrida sem fim e em vão para alcançar a felicidade através de medidas inadequadas, o que termina numa multiplicação desordenada de expectativas inalcançáveis e numa abertura a necessidades fictícias, exageradas e auto-destrutivas.”


(Fonte: H2O News)

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