“Vivemos como pagãos, rodeados de ídolos. O mundo contemporâneo inventa-os a toda a hora”…
O Papa colocou-nos as perguntas essenciais em Paris: “Não será que o dinheiro, a sede do ter, do poder e até do saber desviam o homem do seu fim verdadeiro? O que é mais importante na minha vida? O que é que eu ponho em primeiro lugar? ”
O alerta de Bento XVI em Paris é, ao mesmo tempo, um dramático retrato do nosso tempo. A tentação é fugir da realidade: ou para idolatrar um passado que já não existe - tipo: no meu tempo é que era… - ficando presos a recordações estéreis, ou, então, para idolatrar um futuro que ainda não chegou - do género: depois é que vai ser…
Estas tentações afastam-nos da realidade. São uma espécie de anestesia que nos empurra para o reino da aparência e nos impede de viver o presente.
Saibamos distinguir pois o que é real dos ídolos e miragens que nos enganam.
(Aura Miguel in RR online)
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