A crise financeira, que começou nos Estados Unidos há mais de um ano, estendeu-se a todo o mundo. Foi o que aconteceu em 1929 e nessa altura não se falava em globalização.Estão em curso intervenções dos Estados de vários países para conter os efeitos da crise. Por isso, espera-se que ela não atinja a gravidade da grande depressão dos anos 30.
Entretanto, toda a gente pede mais e melhor regulação e supervisão dos mercados.
É verdade que houve aí grandes falhas. Sobretudo em relação a novos e perigosos novos produtos financeiros, agora chamados “tóxicos”.
Mas o pior falhanço foi no pleno ético. Muita gente com poder nos mercados financeiros deixou-se levar pela euforia do lucro fácil e rápido.
Ora quem tem poder no mercado deve seguir uma rigorosa ética de responsabilidade, medindo as consequências do que faz. A ética não se decreta – mas é mais importante para o bem-estar da sociedade do que as leis e as medidas de política financeira.
F. Sarsfield Cabral
(Fonte: site RR)
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