«(…) deve fazer quanto estiver ao seu alcance para que seja escutado inteligentemente, com gosto e docilidade. Mas não duvide que se consegue algo e na medida em que o consegue, é mais pela piedade das suas orações que pelos seus dotes oratórios. Portanto, orando por aqueles aos quais há-de falar, seja antes varão de oração que de peroração. E quando se aproxime a hora de falar, antes de começar a falar, eleve a Deus a sua alma sedenta para derramar do que bebeu e exaltar do que se encheu»
(De doctrina christiana, IV, cap. 15,32 - Santo Agostinho)
São Paulo é um extraordinário exemplo do exposto por Santo Agostinho, não era possuidor do dom da oratória nem de uma vistosa presença física, mas era possuidor de uma fé sem limites, que lhe permitiu ultrapassar as eventuais dificuldades e ser o grande Apóstolo que hoje conhecemos através dos Actos dos Apóstolos e sobretudo das suas Epístolas.
(JPR)
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