«Neste momento a minha recordação volta ao dia 22 de Outubro de 1978, quando o Papa João Paulo II deu início ao seu ministério aqui na Praça de São Pedro. Ainda, e continuamente, ressoam aos meus ouvidos as suas palavras de então: "Não tenhais medo, abri de par em par as portas a Cristo!" O Papa dirigia-se aos fortes, aos poderosos do mundo, os quais tinham medo que Cristo pudesse tirar algo ao seu poder, se o tivessem deixado entrar e concedido a liberdade à fé. Sim, ele ter-lhes-ia certamente tirado algo: o domínio da corrupção, da perturbação do direito, do arbítrio. Mas não teria tirado nada do que pertence à liberdade do homem, à sua dignidade, à edificação de uma sociedade justa».
(Homilia da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)
«No início do meu serviço como Sucessor de Pedro, peço a S. Bento que me ajude a conservar firmemente Cristo como centro da nossa existência. Que Ele tenha sempre o primeiro lugar no nosso pensamento e em tudo o que fazemos!»
(Catequese da primeira audiência geral em 27/IV/2005)
Oito anos volvidos, somos testemunhas vivas da coerência total da citação precedente, Jesus Cristo esteve sempre presente nas intervenções de Bento XVI tanto nas escritas como nas orais, assumindo o agora Papa Emérito, com afincado empenho, o seu papel de Mestre Catequista, abalançar-me-ia mesmo a dizer “Doutor da Igreja”, não nos deixando jamais esquecer o Verbo que Se fez homem.
JPR
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