Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 28 de abril de 2019

Descobrir a misericórdia divina

Outra queda... e que queda!... Desesperar-te?... Não; humilhar-te e recorrer, por Maria, tua Mãe, ao Amor Misericordioso de Jesus. - Um «miserere» e coração ao alto! - A começar de novo. (Caminho, 711).

Se lerdes as Santas Escrituras, descobrireis constantemente a presença da misericórdia de Deus: enche a terra, estende-se a todos os seus filhos, super omnem carnem; cerca-nos, antecede-nos, multiplica-se para nos ajudar e foi continuamente confirmada. Deus tem-nos presente na sua misericórdia, ao ocupar-se de nós como Pai amoroso. É uma misericórdia suave, agradável, como a nuvem que se desfaz em chuva no tempo da seca.

Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E, noutra ocasião: Sede pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso. Ficaram também muito gravadas em nós, entre muitas outras cenas do Evangelho, a clemência com a mulher adúltera, a parábola do filho pródigo, a da ovelha perdida, a do devedor perdoado, a ressurreição do filho da viúva de Naim. Quantas razões de justiça para explicar este grande prodígio! Era o filho único daquela pobre viúva; era ele quem dava sentido à sua vida; só ele poderia ajudá-la na sua velhice! Mas Cristo não faz o milagre por justiça; fá-lo por compaixão, porque interiormente se comove perante a dor humana.

Que segurança deve produzir-nos a comiseração do Senhor! Se ele clamar por mim, ouvi-lo-ei, porque sou misericordioso. É um convite, uma promessa que não deixará de cumprir. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça a fim de alcançar misericórdia e o auxílio da graça, no tempo oportuno. Os inimigos da nossa santificação nada poderão, porque essa misericórdia de Deus nos defende. E se caímos por nossa culpa e da nossa fraqueza, o Senhor socorre-nos e levanta-nos. Tinhas aprendido a afastar a negligência, a afastar de ti a arrogância, a adquirir piedade, a não ser prisioneiro das questões mundanas, a não preferir o caduco ao eterno. Mas, como a debilidade humana não pode manter o passo decidido num mundo resvaladiço, o bom médico indicou-te também os remédios contra a desorientação e o juiz misericordioso não te negou a esperança do perdão. (Cristo que passa, 7)

Repara que entranhas de misericórdia tem a justiça de Deus! - Porque, nos julgamentos humanos, castiga-se quem confessa a culpa; e, no divino, perdoa-se.
Bendito seja o santo Sacramento da Penitência! (Caminho, 309)

- Sim, tens razão: que profundidade a da tua miséria! Por ti, onde estarias agora, até onde terias chegado?...
"Somente um Amor cheio de misericórdia pode continuar a amar-me" – reconhecias.
Consola-te: Ele não te negará nem o seu Amor nem a sua Misericórdia, se O procurares. (Forja, 897)

(...) É preciso pedir incessantemente à Santíssima Trindade que tenha compaixão de todos. Ao falar destas coisas fico perturbado se recorro à justiça de Deus. Apelo para a sua misericórdia, para a sua compaixão, a fim de que não olhe para os nossos pecados, mas para os méritos de Cristo e de sua Santa Mãe, e que é também nossa Mãe, para os do Patriarca S. José, que Lhe serviu de Pai, para os dos Santos. (Cristo que passa, 82)

São Josemaria Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Hoje a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia, certos dela entreguemo-nos totalmente na mão de Deus e renovemos os nossos propósitos de ser bons filhos Seus e imitadores dos Santos e Santas.

No Evangelho de hoje (Jo 20, 19-31) o Senhor, na sua infinita misericórdia, através do Espírito Santo conferiu aos apóstolos o dom de perdoar os pecados, saibamos pois nós ser dignos dela e fujamos a qualquer tentação de não acreditar n'Ele, como fez Tomé, que precisou de ver para crer.

Glória e gratidão a Jesus Cristo Nosso Senhor pelos séculos dos séculos!

Domingo da Divina Misericórdia

A liturgia deste Domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura temos, numa das "fotografias" que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta dele que a comunidade se estrutura e é dele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho), que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através dele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

É poderosa a misericórdia do Senhor

«São mais do que podíamos esperar [os semeadores de confusão], e onde não são combatidos seduzem outros e engrossa-se a seita, de modo que não sei onde vão a terminar. Eu prefiro curá-los dentro do organismo da Igreja antes que amputá-los desse organismo como membros incuráveis, a não ser que urja a necessidade; porque também há que temer que por perdoar o apodrecido apodreçam muitos outros, contudo é poderosa a misericórdia do Senhor e pode livrá-los dessa peste»

(Epístola 137, 23,22 - Santo Agostinho)