Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 8 de agosto de 2020

Alegrarmo-nos ao vermos um filho seguir o celibato apostólico

Volto ao início destas linhas. São Josemaria foi, por querer de Deus, um arauto decidido da chamada a santidade em todos os estados. Repetia frequentemente que abençoava o amor dos esposos com suas duas mãos porque os cônjuges são os ministros e a própria matéria do sacramento do Matrimónio (...). E, ao mesmo tempo, digo sempre que os que seguem o caminho vocacional do celibato apostólico não são solteirões que não compreendem ou não apreciam o amor; pelo contrário, a explicação de suas vidas está na realidade desse Amor divino — gosto de escrevê-lo com maiúscula — que é a própria essência de toda a vocação cristã.

Não há qualquer contradição entre ter esse apreço pela vocação matrimonial e compreender a maior excelência da vocação para o celibato propter regnum coelorum (Mt 19, 12), por amor do reino dos céus. Estou convencido de que qualquer cristão que procure conhecer, aceitar e amar a doutrina da Igreja, entenderá perfeitamente como estas duas coisas são compatíveis. E se também procurar conhecer, aceitar e amar sua própria vocação pessoal. Quer dizer: se tiver fé e viver de fé. (...).

Por isso, um cristão que procura santificar-se no estado matrimonial e é consciente da grandeza da sua própria vocação, sente espontaneamente uma especial veneração e um profundo afeto pelos que são chamados ao celibato apostólico; e, quando algum de seus filhos, pela graça do Senhor, empreende esse caminho, alegra-se sinceramente. E acaba amando mais ainda sua própria vocação matrimonial, que permitiu oferecer a Jesus Cristo — o grande Amor de todos, solteiros ou c asados — os frutos do amor humano [10].

No próximo dia 15 renovaremos – como todos os anos – a consagração do Opus Dei ao Coração dulcíssimo de Maria, que nosso Padre realizou pela primeira vez na Santa Casa de Loreto, em 1951. Animo-vos a repetir muitas vezes a jaculatória que então recomendava - Cor Maríæ dulcíssimum, iter para tutum! – pedindo também à Virgem que prepare para todos um caminho seguro: para os que receberam a vocação matrimonial e para os que seguem Jesus Cristo pelo caminho do celibato apostólico.

Há poucos dias, tive a oportunidade de aproximar-me de Lourdes e, com a imaginação, a todos os santuários dedicados à nossa Mãe, acompanhando-vos pelos lugares aonde vais. Não deixeis de unir-vos à minha oração pelo Papa, pelas suas intenções e pelo próximo Sínodo sobre a família. Dias atrás me repetiam pessoas que não são da Obra: “No Opus Dei ama-se muito a Virgem”; não lhes falta razão, e devemos nos esforçar – cada uma, cada um – por amar mais.

[10] São Josemaria, Questões atuais do cristianismo, n. 92.

(D. Javier Echevarría na carta do mês de agosto de 2015, excerto a partir do site do Opus Dei no Brasil com uma ligeiríssima adaptação)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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