Na sua constante atenção aos pobres e marginalizados, o Romano Pontífice reafirmou que se refere a todos os necessitados, próximos e distantes. O Evangelho é para todos! Este ir ao encontro dos pobres não significa que devemos tornar-nos “pauperistas”, ou uma espécie de «mendigos espirituais»! Não, não, não significa isto! Significa que devemos caminhar em direção à carne de Jesus que sofre, mas a carne de Jesus também sofre naqueles que não O conhecem com os seus estudos, com a sua inteligência, com a sua cultura. É lá que devemos ir! Por isso, gosto de usar a expressão «ir às periferias», às periferias existenciais. Todas, da pobreza física e real à pobreza intelectual, que é também real. Todas as periferias, todas as encruzilhadas: ir lá. E aí, lançar a semente do Evangelho, com a palavra e com o testemunho[9].
[8]. Ibid. (“Cartas de família”, III, n. 388).
[9]. Papa Francisco, Discurso à Assembleia diocesana de Roma, 17-VI-2013.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de julho de 2014)
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