Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Sem esquecer os que nos estão próximo

Porque existe certamente o perigo de sonhar com a assistência a povos e gentes que vivem muito longe, esquecendo as necessidades dos que estão ao nosso lado e esperam também que ouçamos, com paciência e afeto, as suas preocupações, que lhes demos um conselho adequado, que, em última análise, lhes dediquemos o nosso tempo. Chega então o momento de atuar como o estalajadeiro da parábola, que se encarregou de cuidar daquele homem maltratado, acolhendo-o em casa. Meditando sobre esta atitude, D. Álvaro comentava: «Todos podeis fazer como ele no exercício do vosso trabalho, porque qualquer tarefa profissional oferece, de um modo mais ou menos direto, ocasião de ajudar pessoas necessitadas» [8]. Para ti, para mim, quanto nos importa a miséria dos que carecem de tudo ou de alguma coisa muito necessária? Reages com sentido sobrenatural ao encontrar mendigos? Ao ver tanta miséria nalguns continentes, como rezas por esses países e por essas pessoas?

Na sua constante atenção aos pobres e marginalizados, o Romano Pontífice reafirmou que se refere a todos os necessitados, próximos e distantes. O Evangelho é para todos! Este ir ao encontro dos pobres não significa que devemos tornar-nos “pauperistas”, ou uma espécie de «mendigos espirituais»! Não, não, não significa isto! Significa que devemos caminhar em direção à carne de Jesus que sofre, mas a carne de Jesus também sofre naqueles que não O conhecem com os seus estudos, com a sua inteligência, com a sua cultura. É lá que devemos ir! Por isso, gosto de usar a expressão «ir às periferias», às periferias existenciais. Todas, da pobreza física e real à pobreza intelectual, que é também real. Todas as periferias, todas as encruzilhadas: ir lá. E aí, lançar a semente do Evangelho, com a palavra e com o testemunho[9].

[8]. Ibid. (“Cartas de família”, III, n. 388).
[9]. Papa Francisco, Discurso à Assembleia diocesana de Roma, 17-VI-2013.

(D. Javier Echevarría na carta do mês de julho de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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