Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 26 de julho de 2020

«O Reino do Céu é semelhante a um tesouro»

É lógico que o fim de todos os nossos desejos, isto é, a vida eterna, seja indicado no fim de tudo o que nos é dado a crer no Credo, com estas palavras: «A vida eterna. Ámen.» [...] Na vida eterna acontece a união do homem com Deus [...], o louvor perfeito [...] e a perfeita saciedade dos nossos desejos, pois cada bem-aventurado ainda possuirá mais do que esperava e pensava. Nesta vida ninguém pode saciar os seus desejos; nunca nada criado poderá saciar os desejos do homem. Só Deus sacia, e fá-lo infinitamente. É por isso que só podemos repousar em Deus, como disse santo Agostinho: «Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração anda inquieto até que repouse em Ti».

Uma vez que, na pátria, os santos  possuirão a Deus de um modo perfeito, é evidente que, não apenas o seu desejo será saciado, mas ainda transbordará de glória. É por isso que o Senhor diz: «Entra no gozo do teu Senhor» (Mt 25,21). E Santo Agostinho diz, a esse respeito: «Não é que toda a alegria entrará naqueles que se alegram, mas que aqueles que se alegram entrarão inteiramente na alegria». Diz um salmo: «Quero contemplar-Te no santuário, para ver o Teu poder e a Tua glória» [63 (62),3], e outro: «Ele satisfará os desejos do teu coração» [Sl 37 (36),4]. [...] Porque, se desejamos as delícias, é aí que encontraremos a satisfação suprema e perfeita, pois ela consistirá no bem soberano que é o próprio Deus: «delícias eternas, à Tua direita» [Sl 17 (16),11].

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Homilia sobre o Credo

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