São tão avassaladoras as notícias de perseguição de cristãos em tantas partes do mundo e de atos de violência diários que me sinto reduzido à arma que o Senhor me ofereceu, rezar, rezar muito dialogando diretamente com Ele, “pressionando-O” pedindo a intercessão da Virgem Maria e dos Santos da minha devoção. Chega? Não, é evidente que não, mas é o que tenho ao meu alcance e se juntar às minhas preces as do Santo Padre e de tantos milhões de cristãos, aí sim, creio que fará diferença.
Por outro lado, constato que sou atípico, porque me incomoda a utilização da desgraça para exteriorizar a minha piedade. Perguntar-se-ão, mas este texto não é uma expressão disso mesmo? A intenção não é essa, mas sim apelar à oração e ao pudor de a não publicitar aos quatro ventos como se estivéssemos a fazer algo mais do que de facto o Senhor nos pede. Não, não somos nenhuns santinhos piedosos, devemos ser sim, cristãos que rezam fechados no quarto.
Compartilhar as nossas preocupações e devoções é positivo e útil, fazê-lo ad nauseam é uma forma de piedade vaidosa.
Que o Senhor nos ajude a atuarmos sempre em conformidade com os Seus ensinamentos.
JPR
JPR
1 comentário:
Concordo absolutamente consigo. Não há falsa piedade quando o que nos move não é a procura de consolações próprias mas, sim, o despertar nos outros a necessidade de atenção aos demais.
Com um abraço amigo
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