É hábito
dizer-se “quem vê caras não vê corações”, mas como se não bastasse todo um
exemplo de vida, em Álvaro del Portillo na sua face vemos bondade e paz.
São inúmeros
os testemunhos que o confirmam, mas aquele que pessoalmente mais me toca, foi
ter servido toda a sua vida e não ser servido, eis porque me refiro a ele sem o
título episcopal, não que não tenha sido um bom bispo, mas acima de tudo foi um
bom cristão, filho e servo de Deus e do próximo.
A sua
fidelidade ao companheiro de muitos anos, São Josemaría Escrivá, e à Obra por
este erguida é motivo de realce, mas não é a sua condição de fiel e Prelado do
Opus Dei que o transformam automaticamente em alguém digno de louvor, mas o
facto de ser espelho de virtudes heróicas e santas em total submissão a Deus e
à Igreja.
O Papa
Francisco assinou o decreto da sua beatificação que ocorreu em Madrid no dia
27 de setembro de 2014, infelizmente estes relevantes atos no seio da Igreja
frequentemente passam-nos ao lado, como nos tem sucedido com outras
beatificações de veneráveis cristãos cujo percurso de vida desconhecemos, eis
porque decidi relembrar neste curto texto na esperança de alguma forma despertar quem nunca dele havia ouvido falar para o extraordinário homem de Deus que foi Álvaro del Portillo.
Termino
pedindo que por sua intercessão o Senhor nos abençoe a todos em especial à Sua Igreja que ele tão bem serviu,
JPR
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