… além de imitarmos os pastores que foram com prontidão à gruta, podemos reparar no exemplo dos Reis Magos, a quem vamos recordar na próxima solenidade da Epifania. Graças à sua fé humilde, aqueles homens superaram as dificuldades que encontraram na sua longa viagem. Deus iluminou os seus corações para que, na luz de uma estrela, descobrissem o anúncio do nascimento do Messias. Foram dóceis, e essa docilidade conduziu-os a Belém. Ali, entrando no lugar onde a Sagrada Família estava alojada, viram o Menino com Maria, Sua Mãe, e prostrando-se O adoraram. Depois, abriram os seus cofres e ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra [4].
Sejamos também nós dóceis às moções da graça, que nos chega por meio dos Sacramentos. Também na oração pessoal, ao meditarmos as cenas do Evangelho, e ao aceitarmos de bom grado os conselhos da direção espiritual, procurando pô-los em prática. A exortação de S. Tomás de Aquino parece-nos inteiramente lógica: «Devido à debilidade da mente humana, e assim como ela precisa de ser conduzida ao conhecimento das coisas divinas, assim precisa também de ser conduzida ao amor como que pela mão, por intermédio de algumas coisas sensíveis que facilmente conhecemos. E, entre estas, a principal é a Humanidade de Jesus Cristo, segundo o que dizemos no Prefácio do Natal: “Para que, conhecendo a Deus de forma visível, sejamos por Ele arrebatados ao amor das coisas invisíveis”» [5].
[4]. Mt 2, 11.
[5]. S. Tomás de Aquino, Suma teológica, II-II. q. 82, a. 3 ad 2.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de janeiro de 2013)
Sejamos também nós dóceis às moções da graça, que nos chega por meio dos Sacramentos. Também na oração pessoal, ao meditarmos as cenas do Evangelho, e ao aceitarmos de bom grado os conselhos da direção espiritual, procurando pô-los em prática. A exortação de S. Tomás de Aquino parece-nos inteiramente lógica: «Devido à debilidade da mente humana, e assim como ela precisa de ser conduzida ao conhecimento das coisas divinas, assim precisa também de ser conduzida ao amor como que pela mão, por intermédio de algumas coisas sensíveis que facilmente conhecemos. E, entre estas, a principal é a Humanidade de Jesus Cristo, segundo o que dizemos no Prefácio do Natal: “Para que, conhecendo a Deus de forma visível, sejamos por Ele arrebatados ao amor das coisas invisíveis”» [5].
[4]. Mt 2, 11.
[5]. S. Tomás de Aquino, Suma teológica, II-II. q. 82, a. 3 ad 2.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de janeiro de 2013)
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