Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

O valor do trabalho

Se considerássemos o trabalho um objectivo em si mesmo, e não um meio para alcançar o fim último da existência humana – a comunhão com Deus e, em Deus, com os outros homens –, a sua natureza ficaria desvirtuada e perderia o seu mais alto valor. Converter-se-ia numa actividade fechada à transcendência na qual a criatura não tardaria a situar-se no lugar de Deus. Um trabalho feito assim não poderia ser um meio para colaborar com Cristo na obra redentora, que Ele começou nos seus anos de artesão em Nazaré e consumou na Cruz, entregando a Sua vida pela salvação dos homens.

São ideias que Bento XVI expôs recentemente (2009) na encíclica Caritas in Veritate, apresentando a Doutrina social da Igreja no actual contexto de globalização da sociedade. Ao afirmar, nas circunstâncias actuais, que o primeiro capital a preservar e valorizar é o homem, a pessoa, na sua integridade [*], o Papa sublinha, como já o fez o Concilio Vaticano II, que o homem é o autor, o centro e o fim de toda a vida económico-social [**]. Assim, colocando no núcleo do debate actual a pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, e elevada à dignidade da filiação divina, o Santo Padre pronuncia-se decididamente contra o determinismo que está subjacente a muitas concepções da vida política, económica e social.

[*] Bento XVI, Carta Enc. Caritas in Veritate, 29-VI-2009, n. 25
[**] Bento XVI, Carta Enc. Caritas in Veritate, 29-VI-2009, n. 25. Cfr. Const. Past. Gaudium et spes, n. 63

(Excerto carta de Outubro 2009 de D. Javier Echevarría)

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