Volto ao princípio destas linhas. Temos de ser homens e mulheres de fé. Muitos se mostram às vezes carentes de princípios e necessitados portanto de amar a Cruz, situação que não nos deve desanimar mesmo que trabalhemos num canto escondido, mesmo que mal saiamos do nosso sítio, lembremo-nos que o nosso esforço por exaltar Cristo nos nossos sentidos e potências, na nossa alma e no nosso corpo, tem uma projeção inimaginável: porque é Ele Quem vivificará o nosso mundo, servindo-se destes pobres instrumentos que somos cada um de nós. Não nos alheemos, minhas filhas e filhos, desta tarefa. Chegou a hora, como o nosso Padre dizia, de nos aproximarmos da Cruz em cada dia e de pedir com força aquilo que S. Josemaria suplicava ao Senhor com frequência, ao beijar o crucifixo: Senhor, desce da Cruz, está na hora de eu subir.
Esperemos que venha muitas vezes à nossa mente: Que faria Jesus, agora? Como Se entregaria? Estou certo de que a nossa pequena cruz, a tua e a minha, levada com determinação, com alegria, contentes com esse achado, se torna remédio para as feridas do mundo atual. Não há aqui nada de pessimismo. Com Cristo temos sede de dar o sabor de Deus aos que se encontram longe d’Ele. E assim contribuímos para melhorar a sociedade e para a recuperação da instituição familiar, que com tanta confiança pedimos à Virgem Santíssima, especialmente no dia 8, em que celebramos o seu nascimento.
[6]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 4-VI-1974.[7]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 4-VI-1974.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de agosto de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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