S. Josemaria que, no seu dia-a-dia amou com loucura a Santa Igreja, ensinou-nos a fazer também assim. Desde o preciso momento da fundação do Opus Dei, viu claramente que, para dar a Deus toda a glória, para pôr Cristo no cume das atividades humanas o caminho ficava delineado com aquela aspiração: Omnes cum Petro ad Jesum per Mariam! Temos de chegar todos juntos a Jesus por Maria, em unidade de intenções e de ideais com o Romano Pontífice, Vigário de Cristo na Terra. E em Caminho S. Josemaria deixou escrito para todos os católicos: "Et unam, sanctam, catholicam et apostolicam Ecclesiam!"... – Compreendo essa tua pausa, quando rezas, saboreando: creio na Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica... [8].
A Igreja é una porque é «um povo reunido com a unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo» [9], e esta unidade é configurada pelo triplo vínculo da fé, do culto – especialmente pela Eucaristia – e da comunhão hierárquica. Ao mesmo tempo é católica: está aberta a todas as nações, a todas as raças, a todas as culturas. A abundante variedade de ritos litúrgicos, de tradições teológicas e espirituais, de disciplina, não só não prejudicam minimamente essa unidade, mas manifestam-na. Por isso, «reconhecendo, por um lado, que fora da estrutura da Igreja de Cristo se encontram muitos elementos de santificação e de verdade que, como dons próprios da mesma Igreja, conduzem à unidade católica (cfr. Lumen Gentium, n. 8), e acreditando, por outro lado, na ação do Espírito Santo que suscita o desejo dessa unidade em todos os discípulos de Cristo» [10], é preciso afirmar que a salvação se comunica aos homens por meio da Igreja. «Cremos que a Igreja é necessária para a salvação. Porque só Cristo é o Mediador e o caminho da salvação que se nos torna presente no Seu Corpo, que é a Igreja (cfr. Lumen Gentium, n. 14). Mas o projeto divino de salvação abarca todos os homens» [11].
[8]. S. Josemaria, Caminho, n. 517.
[9]. S. Cipriano, A oração dominical, 23 (PL 4, 553).
[10]. Paulo VI, Símbolo da fé (Credo do Povo de Deus), 30-VI-67, n. 22.
[11]. Ibid., n. 23.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de julho de 2013)
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