Para
além de ser saxum, suporte para S. Josemaria em tantas ocasiões, D.
Álvaro, com a sua maneira de ser, foi sobretudo um firme apoio para levar a
Obra para a frente. E não só com a sua colaboração no governo do Opus Dei, ou
com os seus trabalhos para conseguir a adequada configuração jurídica da Obra
como Prelatura Pessoal, mas também na tarefa de facilitar a fidelidade de todos
ao bom espírito, nas diversas circunstâncias. Muitas vezes o nosso Padre
repetiu que D. Álvaro, inspirado pelo Espírito Santo, lhe recordava com
frequência algum aspeto do espírito do Opus Dei de que S. Josemaria queria
falar nalguma conversa: a prática da correção fraterna, a necessidade de ser
como pai ou mãe em relação às pessoas que convivem connosco, o acolhimento
bondoso e sereno dos que passam por algum desgosto ou preocupação…
Às vezes chegava a pedir-lhe alguma sugestão para aprofundar no seu trato
pessoal com Deus. O nosso Padre falava disto, abrindo a sua alma a um pequeno
grupo de filhos seus, e comentou uma vez: hoje, depois da ação de graças,
pedi a D. Álvaro que me fizesse alguma consideração de piedade para me ajudar a
amar mais Jesus no Sacrário. E lembrou-me que Maria também lá está, de alguma
forma, necessariamente de alguma forma. E com Maria, José. De alguma forma
inefável, mas estão lá: não se podem separar do seu Filho [10].
[10] S.Josemaria, Notas de uma reunião familiar,
3-VI-1974.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de fevereiro de 2014)
© Prælatura Sanctæ
Crucis et Operis Dei
Sem comentários:
Enviar um comentário