Amanhã (N. Spe Deus: 2 de outubro) é um dia especial de ação de
graças, porque ocorre um novo aniversário da fundação da Obra. Sabemos que S.
Josemaria recebeu a iluminação de Deus enquanto rezava e organizava alguns
apontamentos, nos quais tinha registado aquilo que o Senhor lhe fez ver na
oração, desde os primeiros pressentimentos. Passara muitos anos
rogando a Deus que lhe manifestasse a Sua Vontade: Dómine, ut vídeam! Senhor,
que eu veja! E dirigindo-se a Nossa Senhora: Domina, ut sit! Senhora,
que se torne realidade aquilo que o teu Filho quer de mim. Por isso, ao
conhecer claramente a Vontade divina, a sua reação foi cair de joelhos,
adorando e agradecendo ao Deus três vezes Santo, enquanto os sinos da igreja de
Nossa Senhora dos Anjos repicavam aos seus ouvidos, festejando a Rainha do Céu
na festa dos Santos Anjos da Guarda. Para todas e para todos, aquele cair de
joelhos significa adorar o Senhor pela Sua bondade, e manter a disposição de
servir sem condições.
Foram uns toques que o nosso Fundador nunca mais esqueceria. Numa carta
dirigida aos seus filhos, no ano anterior ao da sua ida para o Céu, escreveu: Gostaria que este repicar de sinos trouxesse aos
vossos corações, para sempre, a mesma alegria e a mesma vigilância de espírito
que deixaram na minha alma – passou quase meio século – aqueles sinos de Nossa
Senhora dos Anjos. Um sino, sim, de alegrias divinas, um assobio de Bom Pastor (...) que vos deverá levar à contrição e, se necessário,
criará um desejo de profunda reforma interior: uma nova ascensão da alma, mais
oração, mais mortificação, mais espírito de penitência, mais vontade, se
possível, de ser bons filhos da Igreja [1].
[1]. S. Josemaria, Carta 14-II-1974, n. 1.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de outubro de 2015)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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