Preparo-me para completar a reflexão que me pediram para fazer num dia que se aproxima.
E vem a indecisão! Não tanto a indecisão, mas mais a dúvida.
Será que é o que Deus quer? Ou será que é o que eu acho que é importante dizer?
Estou e estarei humildemente ao serviço de Deus para os outros, ou é o meu orgulho, a minha vaidade, a minha possível ânsia de protagonismo, que me levam a aceitar e fazer o que me pedem?
Porque é cada vez mais difícil, para mim, falar em Seu nome aos outros?
Será que é o inimigo que instila em mim estes pensamentos para me levar a desistir, ou será, que é o Espírito Santo a chamar-me a atenção para as minhas fraquezas mundanas?
Deus fala-nos também através dos outros e por isso quero acreditar que se me pediram esta reflexão, será por Sua vontade.
Abandono-me, entrego-me e peço-Lhe que, se em algum momento o meu eu for mais audível e visível do que a Sua vontade, então que me cale, que me tire a voz, mesmo que isso constitua para mim uma humilhação, porque nada quero fazer para os outros, que não seja Ele a fazer em mim.
“Mãe, ensina-me a ser nada para que Cristo seja tudo em mim.”
Marinha Grande, 24 de Maio de 2018
Joaquim Mexia Alves
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