Locutor: Na oração do Pai-Nosso, Jesus ensina-nos a pedir «o pão nosso de cada dia», e a fazê-lo solidários com tantos homens e mulheres que vivem aflitos por não terem pão suficiente para seus filhos. E, quem diz «pão», diz remédios, casa, trabalho… A oração cristã parte da realidade, da carne das pessoas necessitadas ou de quantos partilham com elas a sua situação miserável: «Pai, dai-nos hoje o pão necessário para nós e para todos». O pão, que o cristão pede, não é o «meu», mas o «nosso». Esta oração contém uma atitude de empatia e solidariedade. Um dia, este pão poderá censurar-nos pela falta de o repartirmos com quem está ao nosso lado: era um pão oferecido à humanidade, mas alguém se encarregou de o comer, todo, sozinho. O amor não pode suportar isto. Na minha fome, sinto e penso na fome das multidões. Na leitura inicial, ouvimos o milagre da multiplicação dos pães para uma multidão faminta. Jesus perguntara se alguém tinha alguma coisa; encontrou-se apenas um rapazinho disposto a partilhar o que possuía: cinco pães e dois peixes. Jesus multiplicou aquele gesto generoso. Aquele rapazinho compreendeu a lição do «Pai-Nosso»: o alimento não é propriedade minha, mas dom da providência para ser compartilhado. O verdadeiro milagre feito por Jesus naquele dia foi o milagre da partilha. Ele próprio, ao multiplicar aquele pão oferecido, antecipou a sua oferta no Pão Eucarístico. De facto, só a Eucaristia é capaz de saciar a fome de infinito e o desejo de Deus que habita no coração de cada homem e mulher e se exprime também na procura do pão quotidiano.
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Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto ai pellegrini di lingua portoghese, in particolare ai partecipanti al Convegno promosso dall’Istituto Silvio Meira, agli alunni e professori dell’Istituto Nun’Álvares e ai fedeli di Cascavel e Hamilton in Canada, incoraggiando tutti ad essere testimoni dell’amore che Gesù ci ha dimostrato con il suo sacrificio sulla Croce. Sia la croce il segno di una vita di donazione gioiosa al prossimo. Volentieri benedico voi e i vostri cari!
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Locutor: Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos participantes no Convénio organizado pelo Instituto Sílvio Meira, aos alunos e professores do Instituto Nun’Álvares e aos fiéis de Cascavel e Hamilton no Canadá, encorajando todos a ser testemunhas do amor que Jesus nos demonstrou com o seu sacrifício na Cruz. Que a cruz seja o sinal duma vida de jubilosa doação ao próximo. De bom grado vos abençoo a vós e aos vossos entes queridos!
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