Esta manifestação de caridade não se limita a um ensinamento isolado. Já no Antigo Testamento ele aparece várias vezes e se aconselhava, por exemplo: repreende o sábio e ele te amará. Dá conselhos ao sábio e ele tornar-se-á ainda mais sábio, ensina o justo e ele aumentará o seu saber [1]. E noutra passagem: quem guarda a instrução caminha para a vida, mas quem abandona a correção anda perdido [2].
No Novo Testamento, seguindo a pregação do Mestre, concretiza-se ainda mais como há de ser esta urgência de fina fraternidade, que ampara os outros para caminharem diretamente para Deus. S. Paulo avisa que se há de exercer com espírito de mansidão 3], vendo na outra pessoa não um inimigo mas um irmão [4]. A Escritura faz também notar que toda a correcção, no momento em que é aplicada, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mais tarde, porém, produz um fruto de paz e de justiça nos que foram exercitados por ela [5].
[1] Pr 9, 8-9.
[2] Pr 10, 17.
[3] Gl 6, 1.
[4] Cfr. 2 Ts 3, 15.
[5] Heb 12, 11.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de Março 2011 escrevendo sobre a ‘correcção fraterna’ como tema proposto por Bento XVI para a Quaresma desse ano)
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