«Resgatar o tempo, é sacrificar, quando chegue o caso, os interesses presentes aos interesses eternos, que assim se compra a eternidade com a moeda do tempo»
(Sermo 16,2 – Santo Agostinho)
Quão difícil é este resgate no mundo de hoje com os seus constantes apelos ao imediatismo. Ter a noção da efemeridade dos “bens” e “prazeres” que nos propõem se comparados com o verdadeiro bem, que é Deus Nosso Senhor e o Reino dos Céus, que Jesus Cristo Seu Filho nos anunciou, e com o real e verdadeiro prazer que é estarmos seguros do Seu amor eterno, é por si só uma enorme alegria.
Dirão os não crentes, jamais, trocar o certo pelo incerto, nunca!
Realmente sem o elemento essencial da fé e o racionalismo que ela nos assegura, sim, porque ter-se fé é ser-se racional, diria mesmo arriscando-me a que me apelidem de arrogante, ter fé é um ato superior de inteligência e muitos que categoricamente afirmam não a ter, fazem-no por absoluta ignorância dos textos Sagrados e por incapacidade total de os compreender ou por pura mandriice de os ler, mas ler não chega, há que estudá-los, lendo em paralelo o que ao longo dos séculos, Padres, Doutores da Igreja, Santos e grandes teólogos sobre eles comentaram.
Ah! Para o fazer é necessário tempo, pois, mas esse tempo é já um resgate.
JPR
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