Mesmo no meio de agosto brilha a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. Além de celebrar a glória que mereceu nossa Mãe por sua correspondência total a graça de Deus, é também uma imagem da bem aventurança que nos espera, se respondermos com fidelidade à vocação cristã.
«Mas, ao passo que — recorda o Concílio Vaticano II — na Santíssima Virgem, a Igreja alcançou já aquela perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (cf. Ef. 5,27), os fiéis ainda têm de trabalhar por vencer o pecado e crescer na santidade; e por isso levantam os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a família dos eleitos»[1].
No mês que agora começamos, há outras dedicações marianas que nos enchem de alegria. Amanhã, dia 2, é a memória de Nossa Senhora dos Anjos. No dia 5, aniversário da dedicação da basílica de Santa Maria Maior, recordamos a maternidade divina de Nossa Senhora. Finalmente, no dia 22, celebramos a coroação da Santíssima Virgem como Rainha e Senhora de toda a criação. A data seguinte, 23 de agosto, é o aniversário do momento em que São Josemaria escutou na sua alma aquela exortação: Adeámus cum fidúcia ad thronum glóriæ, ut misericórdiam consequámur: vamos com confiança ao trono da glória, a Maria Santíssima, para alcançar a misericórdia.
Estas datas convidam também a considerar que Deus preparou para nós uma morada eterna no Céu, onde habitaremos com a alma e o corpo glorificados, após seguir lealmente o caminho que Deus marcou para cada pessoa, conscientes de que são muitos – inumeráveis – os modos de percorrer o caminho que conduz à glória.
[1] Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 65.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de agosto de 2015, excerto a partir do site do Opus Dei no Brasil com uma ligeiríssima adaptação)
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