Por exemplo, se um católico discordasse do Santo Padre quanto à pena de morte ou à guerra, não seria considerado indigno de apresentar-se para receber a Sagrada Comunhão. Embora a Igreja exorte as autoridades civis a buscar a paz, e não a guerra, e a exercer a prudência e misericórdia ao castigar os criminosos, ainda seria lícito recorrer à pena capital ou pegar em armas para repelir um agressor. Pode haver uma legítima diversidade de opinião entre os católicos a respeito da guerra e da pena de morte, mas não a respeito do aborto e da eutanásia.
Quando é manifesta a cooperação formal de uma pessoa com o grave pecado do aborto ou da eutanásia (por exemplo, no caso de um político católico, fazer campanha e votar sistematicamente a favor de leis que os legalizem), o pároco deve procurar essa pessoa, explicar-lhe os ensinamentos da Igreja a esse respeito e informá-la de que não deve apresentar-se para receber a Sagrada Comunhão enquanto não sair dessa situação objectiva de pecado, advertindo-a de que, caso contrário, a Eucaristia lhe será negada.
(Cardeal Joseph Ratzinger in carta aos bispos dos Estados Unidos, julho de 2004)
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