Além de rezar e pedir conselho, de procurar pôr os vossos filhos e filhas em contacto com pessoas da mesma idade que os possam ajudar, S. Josemaria aconselhava ainda a conversar pacifica e serenamente com eles, mais ainda à medida que vão crescendo, para que sejam conscientes dos seus deveres de filhos de Deus. Sem vos irritardes, falai serenamente, sinceramente, de coração a coração. Não todos juntos, mas um a um. A mãe que fale com as raparigas, embora às vezes seja melhor ao contrário. Vós conheceis bem a psicologia deles: é preciso tratá-los de modo desigual, para atuar segundo a justiça. Falai, sede amigos deles. Hão-de compreender-vos muito bem porque no seu coração está – ainda latente, viva – a vossa mesma fé. Talvez tenham, por cima de tudo, um montão dessa porcaria que lhes lançaram em cima. Que se confessem e vereis como ficam bem[13].
Hoje de manhã vou celebrar a Santa Missa numa igreja paroquial dedicada a S. Josemaria, em Burgos. Nesta cidade recomeçou o nosso Padre o trabalho apostólico da Obra, ao sair de Madrid durante a guerra civil espanhola. Rezemos diariamente pelos frutos espirituais em todo o mundo, pelos preparativos da expansão a novas terras e por todas as atividades com a juventude, que se realizam em grande número de países, ao serviço da Igreja e das almas. Nesta oração por eles, incluí também as suas famílias.
[13]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 28-XI-1972.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de julho de 2015)
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