São inúmeras as manifestações de gratidão a S. Josemaria, em todo o mundo, pelas suas palavras de estímulo aos casais, às famílias. Dizia ele, com uma frase da Sagrada Escritura: Dícite iusto quóniam bene (cf Is 3, 10), estais a fazer tudo muito bem, porque não trouxestes os vossos filhos ao mundo como os animais os trazem. Vós sabeis que eles têm alma, e que há uma vida para além da morte, uma vida de felicidade eterna ou de condenação eterna, e quereis que os vossos filhos sejam felizes aqui e lá. Deus vos abençoe! [7].
Também os outros membros da família, especialmente os irmãos mais velhos, os avós, etc., têm a especial responsabilidade de ajudar os mais novos no crescimento da fé e da vida cristã. E em todos os sítios onde procuramos implantar o ambiente de Nazaré, havemos de atuar assim, com o testemunho do exemplo e com a palavra adequada, procurando prestar este serviço fraterno, que é o mais importante que podemos prestar.
Contudo, não podemos esquecer que nalgumas famílias e lugares onde se cuida a formação na doutrina cristã, introduzem-se às vezes gérmenes que debilitam ou apagam mesmo a fé dos que acreditam. Com sentido de responsabilidade, sem inquietações nem desânimos, as mães e os pais hão-de esmerar-se no seu jubiloso dever de educadores na fé. Não basta confiar os filhos a uma escola com reto critério doutrinal, nem contentar-se com o facto de frequentarem ambientes onde se lhes oferece formação católica adequada à idade de cada um. Tudo isso constitui uma ajuda, uma ótima ajuda, mas a primeira responsabilidade compete sempre aos pais.
Quando questionavam o nosso Fundador sobre estes temas, costumava aconselhar: tendes que defender a fé dos vossos filhos de duas maneiras: primeiro com a vossa atuação cristã, com o vosso exemplo. E depois com a doutrina, procurando rever o Catecismo (…). E sem aborrecer muito os vossos filhos, haveis de os ir formando na boa doutrina. E assim salvareis a sua fé [8].
[7]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 18-X-1972.
[8]. Ibid.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de julho de 2015)
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