Por isso, a primeira coisa a fazer é evitar os extremos: nem demasiada benevolência nem demasiado rigor [3].
S. Josemaria aprendeu do Evangelho esta maneira de atuar. É fácil reconhecer nas suas conversas com os pais, as instruções do Senhor sobre a prática caritativa da correção fraterna, embora nesses casos não se lhe dê propriamente este nome. No Opus Dei, todos devemos procurar pôr em prática este compromisso cristão, tão unido aos ensinamentos do próprio Jesus Cristo. Assim se compreende que o nosso Padre, entre as perguntas que fazia ao chegar a um Centro, para medir o pulso, fizesse esta: Vive-se a correção fraterna?
Sabemos como S. José recebia mensagens do Céu durante o sono. E o Papa, partindo deste facto, adverte que não é possível uma família sem o sonho. Numa família, quando se perde esta capacidade, os filhos não crescem, o amor não cresce, a vida debilita-se e apaga-se [4]. E faz este convite aos pais e mães, para que nele meditem em cada dia, antes de ir descansar: Hoje sonhei com o futuro dos meus filhos? Hoje sonhei com o amor do meu esposo, da minha esposa? Hoje sonhei com os meus pais, com os meus avós que trouxeram até mim a História? [5].
[3]. S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 24-XI-1972.
[4]. Papa Francisco, Encontro com as famílias nas Filipinas, 16-I-2015.
[5]. Papa Francisco, Encontro com as famílias nas Filipinas, 16-I-2015.
(D. Javier Echevarría na carta do mês de maio de 2015)
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