Dentro pouco mais de uma semana a “parcelazinha” da Igreja
que é o Opus Dei irá eleger o seu novo Prelado na sequência do falecimento de
D. Javier Echevarría, poucos se darão conta porque tudo decorre em coerência
com os seus estatutos e com a tranquilidade que é apanágio da Obra.
A não existência de comentários dos seus fiéis sobre o
sacerdote A ou o B, pois estatutariamente terá de ser um sacerdote, é um
belíssimo exemplo de paz e harmonia que visa como objetivo último a unidade
para melhor servir o Senhor e a Sua Igreja.
É claro que esta postura constitui uma desilusão para os
amantes dos mexericos que se entretêm a especular e que lhes serve para
encherem páginas de jornais e minutos de televisão, recordemos o que se passa
nos períodos que antecedem os Conclaves para a eleição do Romano Pontífice que
originou aquela expressão muito certeira “entra Papa e sai Cardeal”. No Opus
Dei com a transparência que lhe advém dos próprios estatutos tal não sucede,
porque como anteriormente afirmei o importante é servir não havendo espaço a
vaidades e enaltecimentos pessoais, mas sobretudo porque se confia totalmente
na ação do Espírito Santo.
O signatário não é um fiel da prelatura, mas tão somente um
cooperador por vontade própria e com muita gratidão por tanta coisa boa
recebida, convido-vos ainda assim a rezarem comigo pedindo a Deus um Prelado que nos
conduza na firmeza da fé com coerência e sem sobressaltos, seja quem for o eleito que recolha as nossas orações pelo sucesso das importantes funções que
irá exercer servindo.
JPR
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