Falo-vos hoje duma «mulher forte», que levou sem medo a luz do Evangelho às complexas vicissitudes da história: Santa Joana d’Arc. Desde a infância, mostra grande compaixão pelos pobres e atribulados no contexto duma guerra sem fim entre a França e a Inglaterra. A compaixão e o empenho dela em favor do seu povo intensificaram-se ainda mais com sua maturação mística, que teve lugar aos treze anos. Esta ligação entre experiência mística e missão política é um dos aspectos mais originais da santidade desta jovem. Tinha apenas dezanove anos quando – julgada por eclesiásticos, a quem faltava a caridade e a humildade para ver em Joana a acção de Deus – foi condenada como herética, em 1430. Vinte e cinco anos depois, sob a autoridade do Papa Calixto III, abre-se um processo de reabilitação que pôs em evidência a sua inocência e perfeita fidelidade à Igreja, sendo declarada santa pelo Papa Bento XV.
(Bento XVI - Audiência geral de 26 de janeiro de 2011)
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