Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

«Somos servos inúteis»

Bento XVI 
Encíclica «Deus caritas est», § 35

Este modo justo de servir torna humilde o agente. Este não assume uma posição de superioridade face ao outro, por mais miserável que possa ser de momento a sua situação. Cristo ocupou o último lugar no mundo — a cruz — e, precisamente com esta humildade radical, redimiu-nos e ajuda-nos sem cessar. Quem se acha em condições de ajudar há-de reconhecer que, precisamente deste modo, é também ele próprio ajudado; não é mérito seu nem título de glória o facto de poder ajudar. Esta tarefa é graça. 

Quanto mais alguém trabalhar pelos outros, tanto melhor compreenderá e assumirá como própria esta palavra de Cristo: «Somos servos inúteis» (Lc 17, 10). Na realidade, essa pessoa reconhece que age, não em virtude de uma superioridade ou de uma maior eficiência pessoal, mas porque o Senhor lhe concedeu este dom. Às vezes, a excessiva vastidão das necessidades e as limitações do próprio agir poderão expô-lo à tentação do desânimo. Mas é precisamente então que lhe serve de ajuda saber que, em última instância, não passa de um instrumento nas mãos do Senhor; libertar-se-á assim da presunção de ter de realizar, pessoalmente e sozinha, o necessário melhoramento do mundo. Com humildade, fará o que lhe for possível realizar e, com humildade, confiará o resto ao Senhor. É Deus quem governa o mundo, não nós.

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