Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

«No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!»

Bem-aventurado Tito Brandsma (1881-1942), carmelita holandês, mártir
Conferência Paz e amor pela paz de 11/11/1931

Por muito que amemos a paz e todos tenhamos no fundo do coração a esperança de que a nossa acção em seu favor não será inútil, nem vós nem eu podemos escapar à pressão destes tempos. Significa isso que não podemos libertar-nos da dúvida geral de que, segundo as leis da História, alguma coisa possa mudar: de cada vez que uma guerra sucede a outra, é um golpe mortal que a causa da paz recebe. Vivemos ainda demasiado sob a influência daqueles que defendem que recorrer às armas para vencer a guerra é o melhor caminho para alcançar a paz. [...]

É no entanto extraordinário verificar que, ao longo dos séculos, têm constantemente surgido heróis e mensageiros de paz. Encontramos estes mensageiros, estes apóstolos de paz, em qualquer tempo e em qualquer lugar e, hoje em dia, por sorte que até nem faltam. Mas nenhum desses mensageiros de paz alcançou eco tão duradouro como Aquele a Quem [...] chamamos Príncipe da Paz (Is 9,5). Permitai que vos relembre quem é este Mensageiro. No Domingo de Páscoa, parecia que os Apóstolos haviam perdido toda a esperança, depois da morte de Cristo na cruz. E, quando aos olhos do mundo a missão de Cristo estava acabada e mais não era do que um fracasso para esquecer, eis que Ele lhes aparece, reunidos no Cenáculo com medo dos seus opositores e, em vez de declarações beligerantes contra os Seus adversários, ouvem-n'O dizer-lhes: «Deixo-vos a paz, dou-vos a Minha paz, e não é à maneira do mundo que vo-la dou!» (Jo 14,27).

Gostava de repetir-vos esta palavra, de fazê-la ressoar pelo mundo fora, sem sequer me preocupar com quem a ouvirá. Gostava de repeti-la tantas vezes que, mesmo que [...] não a aceitássemos, acabaríamos por escutá-la até chegarmos a compreendê-la.

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