A parábola da ovelha perdida, que o pastor procura no deserto, era para os Padres da Igreja uma imagem do mistério de Cristo e da Igreja. A humanidade, todos nós, é a ovelha perdida que, no deserto, já não encontra o caminho. O Filho de Deus não tolera isto; Ele não pode abandonar a humanidade numa condição tão miserável.
Levanta-se de ímpeto, abandona a glória do céu, para reencontrar a ovelha e segui-la, até à cruz. Carrega-a sobre os ombros, leva a nossa humanidade, leva-nos a nós mesmos Ele é o bom pastor, que oferece a sua vida pelas ovelhas.
(Bento XVI – Homilia da Santa Missa imposição do pálio e entrega do anel do pescador para o início do ministério petrino do bispo de Roma em 24.04.2005)
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