Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 5 de abril de 2015

DOMINGO DE PÁSCOA

O dia nascera calmo e sereno. Sentia-se no ar uma brisa leve e suave que ao passar de mansinho colocava tudo em movimento, as folhas, as flores, o pó das estradas, a erva, os cabelos das pessoas que passeavam, podia afirmar-se até que era uma brisa semelhante a um sopro de vida, que em tudo o que tocava, fazia viver.

Parecia que da terra ou do céu, um odor penetrante, mas macio, inundava a atmosfera e perfumava tudo o que existia.
Os animais, as plantas, as águas, as montanhas, as nuvens, toda a natureza e os seres humanos, pareciam sorrisos abertos, fontes de vida inesgotáveis, oásis de esperança, mares de tranquilidade.

Pairava no ar realmente, uma atmosfera de coisa nova, de alegria, de paz, de espectativa, de existência de vida.

De repente e enchendo todo o universo, todas as partes sem excepção, toda a existência, chegou com um fragor imenso, mas calmo e sereno, o Anúncio, como um grito de paz e verdade: Ressuscitou o Senhor, Ressuscitou!!!

Quedou-se muda de espanto a criação, para logo em seguida, baixando a cabeça e abrindo o sorriso, gritar também dentro de si mesma e para fora: Ressuscitou o Senhor, Ressuscitou!!!

Ah, que verdade imensa, que mistério de vida, o proscrito, o condenado, o humilhado, o desprezado, o derrotado, o já esquecido, ressuscitara, vencera a morte, vivia novamente para sempre na glória que tudo vencia.
Ah, que derrota profunda, para aquele que convencido que vencera, de cabeça baixa, percebia agora que a sua luta apenas se podia dedicar à criação.
Ah, que ódio amargo vivia naquele que agora sabia, que o Ressuscitado estava com aqueles que criara, para sempre.

A Carne e o Sangue unidos na vida e oferecidos para sempre, gritavam glória ao Senhor que vencera a morte, ao Senhor do Céu e da terra, ao que veio para salvar, entregando-Se em obediência.

Tudo era novo, nada era como dantes:
Os que tinham esperado, subiam agora à visão eterna, os que esperavam, vestiam-se de esperança, os que haviam de esperar, iam nascendo na certeza da Promessa.
Como era bom e grande o mundo, abençoado pela vida de Quem derrotara a morte.

A Palavra permanecia, era proclamada todos os dias, guardada nos corações, era a esperança da Vida, depois da vida acabada.
Que certeza tão profunda habitava em todos nós: Que todos os dias Ele se entregava, que todos os dias Ele morria, que todos os dias Ele ressuscitava, que todos os dias Ele nos salvava.

Oh, que profundo e infinito amor, do Deus que tudo criou, por nós Se entregou e para nós ressuscitava.
Oh, que infinita misericórdia, do Deus tão ofendido, que com um sorriso nos abençoava.
Oh, que infinita bondade, do Deus tão abandonado, que até uma Mãe nos dava.
Oh, que infinita fidelidade, do Deus todos os dias traído, que nunca nos abandonava.
Oh, que infinita esperança, de Deus dono do tempo, que em todo o tempo para sempre, dia a dia nos acompanhava.
Oh, que alegria suprema, que gozo eterno e constante, que fogo sempre a arder, na certeza de saber, que tendo ressuscitado, subido aos Céus e vencido, Jesus Cristo é para sempre, ontem, hoje e amanhã, com o Pai e o Espírito Santo, o nosso Deus Vivo e Verdadeiro.

Joaquim Mexia Alves na sua página do Facebook

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