É impressionante percorrer a gruta - um espaço amplo - onde o Apóstolo das Gentes viveu durante algum tempo - talvez dois ou três anos - depois do naufrágio numa ilhota - que hoje se chama St. Paul's Island - que pouco mais é que um rochedo inóspito separado por um braço de mar de uns 200 mts da Ilha de Malta, quando da sua viagem no ano 60 D.C. a caminho de Roma para se submeter ao julgamento por César.
(A tradição diz que foi a partir daqui que terá visitado o Sul da Península Ibérica.)
Terá fundado a primeira comunidade cristã da Ilha.
São João Paulo II esteve aqui numa das suas muitas viagens e lá está o local com o genuflexório que utilizou.
Igualmente Bento XVI aqui esteve.
O ambiente é de grande serenidade e recolhimento.
Há uma ligação a um conjunto de catacumbas que serviram de local de enterramento às primeiras comunidades cristãs.
A gruta está no subsolo do Palácio Wignacourt, construção magnífica do Século 16º que alberga um impressionante museu de pintura, pratas, paramentos e alfaias litúrgicas – algumas de riqueza exuberante – e vários conjuntos de mobiliário antiquíssimo, algumas peças indo-portuguesas e muitas outras origens.
António Mexia Alves
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