Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 11 de janeiro de 2015

«Tu és o Meu Filho muito amado; em Ti pus todo o Meu agrado»

Junto do Jordão, Jesus manifesta-Se com uma extraordinária humildade, que recorda a pobreza e a simplicidade do Menino colocado na manjedoura e antecipa os sentimentos pelos quais, no final dos Seus dias terrenos, chegará a lavar os pés dos discípulos e sofrerá a humilhação terrível da cruz. O Filho de Deus, Aquele que é sem pecado, coloca-Se entre os pecadores, mostra a proximidade de Deus em relação ao caminho de conversão do homem. Jesus carrega sobre os Seus ombros o peso da culpa da humanidade inteira, inicia a Sua missão pondo-Se no nosso lugar, no lugar dos pecadores, na perspectiva da cruz.

Quando, recolhido em oração depois do baptismo, sai da água, abrem-se os céus. É o momento esperado pela multidão dos profetas: «Se rasgásseis os céus e descêsseis!», tinha invocado Isaías (64, 1). Neste momento, parecia sugerir São Lucas, esse pedido é satisfeito. De facto, «o céu abriu-se e o Espírito Santo desceu»; ouviram-se palavras nunca anteriormente pronunciadas: «Tu és o Meu Filho muito amado; em Ti pus todo o Meu agrado». [...] O Pai, o Filho e o Espírito Santo descem entre os homens e revelam-nos o Seu amor que salva. Se foram os anjos que levaram aos pastores o anúncio do nascimento do Salvador e a estrela que o levou aos Magos vindos do Oriente, presentemente é a própria voz do Pai que indica aos homens a presença do Seu Filho no mundo, e que nos convida a voltarmo-nos para a ressurreição, para a vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte.

Bento XVI
Homilia de 10/01/2010

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