Núpcias espirituais, prólogo
«Olhai, aí vem o Esposo; saí a recebê-lo» (Mt 25,6). […] Este Esposo é Cristo, e a esposa é a natureza humana criada por Deus «à sua imagem e semelhança» (Gn 1,26). No princípio, Deus colocou-a no lugar mais digno, mais belo, mais rico e mais fértil da terra, o Paraíso. Deus apresentou-lhe todas as criaturas, que tinha decorado com graça, e deu-lhe uma ordem, de tal maneira que, observando-a, ela tivesse assegurada para sempre a união estável e fiel com o seu Esposo, livre de castigos, de sofrimentos e de privações.
Foi então que veio o maligno, o inimigo infernal, cheio de ciúmes da esposa; tomou a aparência de uma serpente astuta, enganou a mulher, e juntos enganaram o homem – e com ele toda a natureza humana. Desta forma, pelos seus maus conselhos, o inimigo fascinou a natureza humana, a esposa de Deus, que foi exilada em terra estrangeira, pobre e miserável, cativa e oprimida. […]
Mas, quando Deus viu que tinha chegado a hora e quando os sofrimentos da sua amada O encheram de pena, enviou o seu único Filho à terra […], ao seio da Virgem Maria. E assim, o Filho desposou a sua noiva, a nossa natureza, unindo-a à sua Pessoa.
Foi então que veio o maligno, o inimigo infernal, cheio de ciúmes da esposa; tomou a aparência de uma serpente astuta, enganou a mulher, e juntos enganaram o homem – e com ele toda a natureza humana. Desta forma, pelos seus maus conselhos, o inimigo fascinou a natureza humana, a esposa de Deus, que foi exilada em terra estrangeira, pobre e miserável, cativa e oprimida. […]
Mas, quando Deus viu que tinha chegado a hora e quando os sofrimentos da sua amada O encheram de pena, enviou o seu único Filho à terra […], ao seio da Virgem Maria. E assim, o Filho desposou a sua noiva, a nossa natureza, unindo-a à sua Pessoa.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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