«Caminho de perfeição», cap. 32, 5-9 (Paço d'Arcos, Ed. Carmelo, 2000, rev.)
Dizer que abandonamos a nossa vontade na de outro parece muito fácil, até que, na realidade, se compreende ser a coisa mais difícil que se pode fazer. […] O Senhor sabe o que cada um pode suportar, e a quem vê com coragem não se detém em cumprir nele a sua vontade.
Quero agora avisar-vos e recordar-vos qual é a sua vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem prazeres, nem honras, nem todas estas coisas da terra. Não vos quer tão pouco, e tem em muito o que Lhe dais, e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu reino.
Quereis saber como procede com os que Lhe dizem isto deveras? […] Vede o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo. Dá conforme ao amor que nos tem: aos que mais ama dá mais destes dons; àqueles que menos ama dá menos, e conforme o ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade. A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco, pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a do amor. Assim, irmãs, se o tendes, procurai que não sejam palavras de mero cumprimento as que dizeis a tão grande Senhor, mas esforçai-vos em aceitar o que Sua Majestade quiser. […] Sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor, para que em tudo o que nos toca Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos deixará beber da sua fonte de água viva.
Quero agora avisar-vos e recordar-vos qual é a sua vontade. Não tenhais medo de que seja dar-vos riquezas, nem prazeres, nem honras, nem todas estas coisas da terra. Não vos quer tão pouco, e tem em muito o que Lhe dais, e vo-lo quer pagar bem, pois ainda em vossa vida vos dá o seu reino.
Quereis saber como procede com os que Lhe dizem isto deveras? […] Vede o que deu Àquele a quem mais amava, por onde se entende qual é a sua vontade. Assim, são estes os seus dons neste mundo. Dá conforme ao amor que nos tem: aos que mais ama dá mais destes dons; àqueles que menos ama dá menos, e conforme o ânimo que vê em cada um e o amor que têm a Sua Majestade. A quem O amar muito, verá que pode padecer muito por Ele; ao que O amar pouco, pouco. Tenho para mim que a medida de se poder levar cruz grande ou pequena é a do amor. Assim, irmãs, se o tendes, procurai que não sejam palavras de mero cumprimento as que dizeis a tão grande Senhor, mas esforçai-vos em aceitar o que Sua Majestade quiser. […] Sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor, para que em tudo o que nos toca Ele faça conforme à sua vontade, nunca nos deixará beber da sua fonte de água viva.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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