Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Perguntava-se o Papa Francisco. E respondia: Numa constante atenção a Deus, aberto aos Seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao próprio. E isto mesmo é o que Deus pede a David (…). Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à Sua Palavra, ao Seu desígnio, e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo Seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela Sua vontade e, por isso mesmo se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas [2]. Como vos fiz notar antes da eleição e vos reiterei logo a seguir – seguindo em tudo o nosso Padre –, amamos o novo Papa com imenso afeto sobrenatural e humano, ao mesmo tempo que procuramos apoiar, com abundante oração e mortificação, os primeiros passos do seu ministério, sempre importantes.
[2] Papa Francisco, Homilia na Missa do início do ministério petrino, 19-III-2013.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de abril de 2013)
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