Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Simeão tomou-O nos braços

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja 
Caminho de Perfeição, cap. 31, 1-2 (Ed. Carmelo, 2000, rev)


Nesta oração de quietude, o Senhor começa a dar a entender que ouve a nossa petição e começa, já aqui neste mundo, a dar-nos o seu reino, para que deveras O louvemos, santifiquemos o seu nome e procuremos que todos o façam.

Esta oração é já coisa sobrenatural e que não podemos procurar por nós mesmos, por mais diligências que façamos, porque é um pôr-se a alma em paz, ou pô-la o Senhor em paz, para melhor falar com a sua presença, como fez ao justo Simeão, porque todas as potências se sossegam. Entende a alma, de um modo muito diverso do entender com os sentidos exteriores, que já está ali mesmo ao pé de Deus, que com mais um poucochinho chegará a estar feita uma mesma coisa com Ele por união. E isto, não porque O veja com os olhos do corpo, nem com os da alma. O justo Simeão também não via, do glorioso Menino pobrezinho, mais do que as faixas em que O levavam envolto e a pouca gente que ia com ele na procissão, que mais pudera julgá-lo filho de gente pobre que Filho do Pai celestial; mas o mesmo Menino deu-Se-lhe a conhecer. E é assim que a alma aqui entende, embora não com essa clareza; porque nem mesmo ela percebe como o entende, senão que se vê no reino, ou ao menos junto do Rei que lho há-de dar, e parece que a própria alma está com tal respeito, que nem sequer ousa pedir.

(Fonte Evangelho Quotidiano)

Sem comentários: