Homilia para o nascimento de Cristo, 2,6; PG 31, 1459
Deus na terra, Deus entre os homens! Já não é Aquele que dá a sua Lei no meio dos relâmpagos, ao som da trombeta, no alto da montanha fumegante, na obscuridade de uma trovoada aterradora (Ex 19,18), mas Aquele que se relaciona com doçura e bondade, num corpo humano, com os seus irmãos. Deus na nossa carne! Já não é Aquele que age apenas em alguns momentos, como fazia com os profetas, mas Aquele que assume plenamente a natureza humana e que, pela sua carne que é a nossa carne, eleva a Si todos os homens.
Como foi que a luz veio a todos por um só? De que maneira está a divindade na carne? Está como o fogo no ferro […]: permanecendo no seu lugar, o fogo comunica ao ferro o seu ardor próprio; e, sem ficar diminuído, enche por completo o ferro ao qual se comunica. Da mesma forma, Deus, o Verbo que «habitou entre nós», não saiu de Si mesmo; o Verbo que Se fez carne não Se submeteu à mudança; o Céu não ficou privado daquele que o continha e a terra acolheu Aquele está no Céu. […]
Entra plenamente neste mistério: Deus veio à carne para matar a morte que nela se escondia. Assim como os medicamentos nos curam logo que são assimilados pelo corpo, assim como a obscuridade que reina numa casa se dissipa quando a luz lá entra, assim também a morte que nos tinha em seu poder foi anulada pela vinda do nosso Deus. Assim como o gelo formado durante a noite se funde sob o calor dos raios solares, assim também a morte reinou até à manifestação de Cristo. Mas logo que o Sol de justiça se elevou (Mal 3,20), «a morte foi absorvida pela vitória» (1Cor 15,54), pois não podia suportar a presença da verdadeira vida. […] Demos glória com os pastores, dancemos em coro com os anjos «pois um Salvador nos nasceu hoje, que é Cristo Senhor» (Lc 2, 11). […] Festejemos a salvação do mundo, o dia do nascimento de toda a humanidade.
Como foi que a luz veio a todos por um só? De que maneira está a divindade na carne? Está como o fogo no ferro […]: permanecendo no seu lugar, o fogo comunica ao ferro o seu ardor próprio; e, sem ficar diminuído, enche por completo o ferro ao qual se comunica. Da mesma forma, Deus, o Verbo que «habitou entre nós», não saiu de Si mesmo; o Verbo que Se fez carne não Se submeteu à mudança; o Céu não ficou privado daquele que o continha e a terra acolheu Aquele está no Céu. […]
Entra plenamente neste mistério: Deus veio à carne para matar a morte que nela se escondia. Assim como os medicamentos nos curam logo que são assimilados pelo corpo, assim como a obscuridade que reina numa casa se dissipa quando a luz lá entra, assim também a morte que nos tinha em seu poder foi anulada pela vinda do nosso Deus. Assim como o gelo formado durante a noite se funde sob o calor dos raios solares, assim também a morte reinou até à manifestação de Cristo. Mas logo que o Sol de justiça se elevou (Mal 3,20), «a morte foi absorvida pela vitória» (1Cor 15,54), pois não podia suportar a presença da verdadeira vida. […] Demos glória com os pastores, dancemos em coro com os anjos «pois um Salvador nos nasceu hoje, que é Cristo Senhor» (Lc 2, 11). […] Festejemos a salvação do mundo, o dia do nascimento de toda a humanidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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