Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A alegria da multidão de santos que acompanham Cristo no Céu

Na cama de um hospital, nas tarefas da casa, no meio do trabalho mais absorvente, no silêncio de um laboratório ou dos campos, em qualquer lugar, com o espírito do Opus Dei, se unirmos tudo isso a Deus Nosso Senhor, estamos a colaborar ativamente com Ele na extensão do Seu Reino na Terra e a preparar essa vinda gloriosa que nos cumulará de felicidade.

Nos meses passados recordei-vos com frequência que já temos no Céu uma imensa multidão de bem-aventurados da Obra, que habitam na glória. Estamos intimamente unidos a todos pela Comunhão dos santos. Eles e elas fortalecem a nossa debilidade, fazem eco às nossas petições, ajudam-nos de tantas formas. O Papa Bento XVI recordava uma verdade que a Revelação nos transmite: «do regresso definitivo de Cristo, na Parusia, (…), foi-nos dito que Ele não virá sozinho, mas juntamente com todos os santos» [7].

Que alegria pensar que, entre a multidão de santos que acompanham Cristo no Céu, e que com Ele vão aparecer em cortejo glorioso, se encontram tantas e tantos com quem convivemos na Terra! Pela misericórdia de Deus, lá estaremos também cada uma e cada um de nós, se somos fiéis à nossa chamada. «Assim, cada santo que entra na História – prosseguia Bento XVI – constitui já uma pequena porção da vinda de Cristo, da Sua nova entrada no tempo, que nos mostra a Sua imagem de modo novo e nos dá a segurança da Sua presença. Jesus Cristo não pertence ao passado e não está confinado a um futuro distante, cujo advento nem sequer temos a coragem de pedir. Ele chega com um imenso cortejo de santos. E já está, juntamente com os Seus santos, sempre a caminho de nós, rumo ao nosso hoje» [8].

O Advento prepara-nos também para recebermos espiritualmente Jesus no Natal, tem¬po em que recordamos o Seu Nascimento segundo a carne. A isto nos convida a liturgia, especialmente a partir de 17 de dezembro. É sempre tempo de nos encontrarmos com Jesus, que vem muitas vezes à nossa alma, sobretudo na Comunhão diária e, espiritualmente, em tantos outros momentos. Este encontro dá-se de maneira muito especial no clima espiritual do Advento, que ganha mais intensidade conforme nos aproximamos do Natal.

[7]. Bento XVI, Discurso, 21-XII-2007.
[8]. Bento XVI, Discurso, 21-XII-2007.

D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de dezembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

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