Sermão «Watching», PPS, t. 4, n° 22, passim
«Tomai cuidado, vigiai, pois não sabeis quando chegará esse momento» (Mc 13,33). Pensemos neste assunto tão sério que nos diz respeito de forma muito íntima: que quer dizer vigiar na expectativa de Cristo? «Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar o galo, se de manhãzinha; não seja que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: vigiai!» (v. 35ss). […]
Há muito quem troce abertamente da religião […], mas consideremos aqueles que são mais sóbrios e conscienciosos: têm boas qualidades e praticam a religião de certa forma e até certo ponto, mas não vigiam. […] Não compreendem que são chamados a ser «estrangeiros e peregrinos sobre a terra» (Heb 11,13), que a sua sorte terrena e os seus bens terrenos são uma espécie de acidente da sua existência e que, na verdade, nada possuem. […] Não há dúvida de que muitos membros da Igreja vivem assim e não saberiam nem estão prontos a acolher imediatamente o Senhor quando Ele vier. […]
Que tomada de consciência emocionante e grave é para nós saber que Ele próprio nos chamou a atenção precisamente para esse perigo […], o perigo de deixar que, por qualquer razão, a atenção dos seus discípulos se desviasse dele. Ele preveniu-os contra todas as agitações, todos os atractivos deste mundo, preveniu-os de que o mundo não estaria preparado quando Ele viesse; suplicou-lhes com ternura que não tomassem o partido deste mundo. Preveniu-os através dos exemplos do homem rico a quem pedem contas da alma durante a noite, do servo que comia e bebia (cf Lc 12,45), das virgens insensatas (cf Mt 25,2). […] O cortejo do Esposo passa majestosamente, nele seguem os anjos, os justos que se tornaram perfeitos, as criancinhas, os santos doutores, os santos vestidos de branco, os mártires lavados no seu sangue […]: a sua Esposa está preparada, pôs-se bela (cf Ap 19,7), mas muitos de nós ainda estamos a dormir.
Há muito quem troce abertamente da religião […], mas consideremos aqueles que são mais sóbrios e conscienciosos: têm boas qualidades e praticam a religião de certa forma e até certo ponto, mas não vigiam. […] Não compreendem que são chamados a ser «estrangeiros e peregrinos sobre a terra» (Heb 11,13), que a sua sorte terrena e os seus bens terrenos são uma espécie de acidente da sua existência e que, na verdade, nada possuem. […] Não há dúvida de que muitos membros da Igreja vivem assim e não saberiam nem estão prontos a acolher imediatamente o Senhor quando Ele vier. […]
Que tomada de consciência emocionante e grave é para nós saber que Ele próprio nos chamou a atenção precisamente para esse perigo […], o perigo de deixar que, por qualquer razão, a atenção dos seus discípulos se desviasse dele. Ele preveniu-os contra todas as agitações, todos os atractivos deste mundo, preveniu-os de que o mundo não estaria preparado quando Ele viesse; suplicou-lhes com ternura que não tomassem o partido deste mundo. Preveniu-os através dos exemplos do homem rico a quem pedem contas da alma durante a noite, do servo que comia e bebia (cf Lc 12,45), das virgens insensatas (cf Mt 25,2). […] O cortejo do Esposo passa majestosamente, nele seguem os anjos, os justos que se tornaram perfeitos, as criancinhas, os santos doutores, os santos vestidos de branco, os mártires lavados no seu sangue […]: a sua Esposa está preparada, pôs-se bela (cf Ap 19,7), mas muitos de nós ainda estamos a dormir.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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