Escritos espirituais, 11/08/1934
Deus envia-me a cruz. […] Bendita seja ela porque, como diz Job, «se recebemos os bens da mão de Deus, não aceitaremos também os males?» (2,10) Tudo nos vem dele, saúde e doença, bens temporais, infelicidades e infortúnios: tudo, absolutamente tudo, está perfeitamente ordenado. Se por vezes a criatura se rebela contra o desígnio de Deus, peca, porque tudo é necessário, tudo está bem feito, e os risos são tão necessários como as lágrimas. Podemos tirar proveito de tudo para a nossa perfeição, na condição de vermos, em espírito de fé, a obra de Deus em tudo e de nos colocarmos como crianças nas mãos do Pai. Com efeito, aonde iríamos nós sozinhos? […]
Não procuro arrancar-me aos sentimentos [que as minhas provações me inspiram], é evidente; mas aquilo que Deus quer é aperfeiçoá-los em mim. Para isso, leva-me por aqui e por ali, como um brinquedo, levando-me a abandonar pedaços do meu coração pelo caminho. Deus é grande e realiza tudo perfeitamente! Como me ama e que mal que eu lhe pago! A sua providência é infinita e devemos confiar-nos a ela sem reservas.
Não procuro arrancar-me aos sentimentos [que as minhas provações me inspiram], é evidente; mas aquilo que Deus quer é aperfeiçoá-los em mim. Para isso, leva-me por aqui e por ali, como um brinquedo, levando-me a abandonar pedaços do meu coração pelo caminho. Deus é grande e realiza tudo perfeitamente! Como me ama e que mal que eu lhe pago! A sua providência é infinita e devemos confiar-nos a ela sem reservas.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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