Diário, Fátima, 2003, § 244
Eis que começou agora mais um dia do vulgar e cinzento quotidiano. Passados que foram os momentos solenes dos votos perpétuos, na alma permaneceu uma grande graça divina. Sinto que sou toda de Deus, sua filha e inteira propriedade dele. Experimento isto até de uma maneira física e sensível. Mantenho-me absolutamente tranquila a respeito de tudo, pois sei bem que é desvelo do Esposo pensar em mim. Eu, pelo meu lado, acabei por me esquecer inteiramente de mim.
E a minha confiança no seu misericordiosíssimo coração não tem limites. Estou continuamente unida a Ele e tenho a impressão de que Jesus não pode ser feliz sem mim, nem eu sem Ele. Embora compreenda que, sendo Deus, é em Si mesmo a beatitude, e que em absoluto não necessita de nenhum outro ser, contudo a sua bondade compele-O a dar-Se a Si próprio à criatura – e isto com uma inconcebível generosidade.
E a minha confiança no seu misericordiosíssimo coração não tem limites. Estou continuamente unida a Ele e tenho a impressão de que Jesus não pode ser feliz sem mim, nem eu sem Ele. Embora compreenda que, sendo Deus, é em Si mesmo a beatitude, e que em absoluto não necessita de nenhum outro ser, contudo a sua bondade compele-O a dar-Se a Si próprio à criatura – e isto com uma inconcebível generosidade.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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