Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

JESUS CRISTO ROMPEU O TEMPO MORTAL

«Cristo, por ter ressuscitado, abriu uma brecha no muro do tempo mortal», frase do livro "A fonte da Liturgia» de Jean Corbon.

Desde que li esta frase, o meu entendimento sobre a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, bem como a sua frase, «E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos.» Mt 28, 20, passou a ser bem mais perceptível, não só pela fé, mas também pelo entendimento.

Com efeito, tendo Jesus Cristo morrido e ressuscitado, quebrou a cadeia do tempo mortal, do tempo do mundo, e, pela sua ressurreição, vencendo a morte, tornou-se presente para sempre.

Percebo então melhor a frase dos anjos para as mulheres na manhã do Domingo da Ressurreição, «Porque buscais o Vivente entre os mortos?» Lc 24, 5

Deus é dono do tempo e por isso mesmo só Ele pode romper o tempo e tornar eterno o que se tornou finito.
O homem criado «à imagem e semelhança de Deus», foi criado para não conhecer a morte, mas pelo pecado ficou sujeito à lei da morte, por isso o homem passou a “conhecer” o nascer, o viver e o morrer. Morrer que seria para sempre.

Mas o Pai, que ama o homem que criou com todo o seu infinito amor, quis libertá-lo do pecado, e, portanto, da morte.
Poderia tê-lo feito como muito bem Lhe aprouvesse, mas quis tornar-se sinal visível aos olhos e coração do homem, e por isso, enviou o seu Filho Jesus Cristo, para encarnar numa mulher e em tudo se tornar igual ao homem, excepto no pecado.

E quis ainda “ir mais longe”, permitindo a morte do seu Filho, para depois O ressuscitar, para que aqueles que acreditam percebam que a morte foi vencida, e que o homem não morre mais, mas passa da morte à vida, para a salvação ou condenação eternas.

Marinha Grande, 12 de Agosto de 2013

Joaquim Mexia Alves

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