Contra as heresias, IV, 6, 4-7, 3
Eis o que nos ensina o Senhor: ninguém pode conhecer a Deus a não ser que Deus Se lhe revele; dito de outra forma, não podemos conhecer a Deus sem a ajuda de Deus. Mas o Pai quer que O conheçamos. […] O Filho, servindo o Pai, conduz todas as coisas à sua perfeição desde o princípio até ao fim, e sem Ele ninguém pode conhecer a Deus. Porque o conhecimento do Pai é o Filho. […] Por isso é que o Senhor diz: «Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.» A palavra «revelar» não designa somente o futuro, como se o Verbo não tivesse começado a revelar o Pai senão depois do seu nascimento de Maria; esta palavra tem um alcance genérico e aplica-se à totalidade do tempo. Desde o princípio que o Filho, estando presente na criação para a qual serviu de modelo, revela o Pai a todos aqueles que o Pai quer (cf Rom 1,20), quando Ele quer e como Ele quer. Em todas as coisas e através de todas as coisas há um só Deus Pai, um só Verbo, um só Espírito e uma só salvação para todos aqueles que nele crêem. […]
O Filho revela o Pai a todos aqueles de quem o Pai deseja ser conhecido, a «belo prazer» do Pai. […] Por isso é que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim. Se ficastes a conhecer-Me, conhecereis também o meu Pai. E já O conheceis, pois estais a vê-Lo» (Jo 14,6-7).
O Filho revela o Pai a todos aqueles de quem o Pai deseja ser conhecido, a «belo prazer» do Pai. […] Por isso é que o Senhor dizia aos seus discípulos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por Mim. Se ficastes a conhecer-Me, conhecereis também o meu Pai. E já O conheceis, pois estais a vê-Lo» (Jo 14,6-7).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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