Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 26 de julho de 2014

Quem encontra o Reino de Deus, muda as atitudes, respeita os outros e o ambiente, rejeita o mal

Na tarde deste sábado, 26, o Papa Francisco realizou uma visita pastoral à cidade italiana de Caserta. Partindo do Vaticano de helicóptero às 15 horas, o Pontífice aterrou no Heliporto da Aeronáutica militar 45 minutos após, sendo recebido por autoridades civis e religiosas. Após o encontro com os sacerdotes da diocese, Bergoglio passeou no meio da multidão a bordo do Jeep branco papal. Às 18 horas, presidiu a Missa na Praça diante da Régia da Calábria.

No dia em que a Igreja festeja Santa Ana, padroeira de Caserta, o Papa desenvolveu sua homilia partindo das duas Parábolas propostas pelo Evangelho – que tem como protagonistas o trabalhador pobre e o rico mercador -, onde Jesus ensina “o que é o reino dos céus, como ele é encontrado e o que se deve fazer para possuí-lo”. O Santo Padre, falou das mudanças de atitude que ocorrem com quem descobre o tesouro, que incluem atenção aos desfavorecidos, respeito pelo ambiente e a negação de diversas formal do mal.

Ao falar sobre “o que é o reino dos céus”, Bergoglio explicou que Jesus o enuncia desde o início, dizendo “que está próximo”, nunca o fazendo ver diretamente, mas sempre usando parábolas e figuras, como o modo de agir de um patrão, de um rei, das dez virgens e preferindo mostrar seus efeitos, como “capaz de mudar o mundo, como o fermento escondido na massa; pequeno e humilde como uma semente”, e assim por diante. “O Reino de Deus – observou o Papa – se faz presente na própria pessoa de Jesus”:
“É Ele o tesouro escondido e a pérola de grande valor. Se compreende a alegria do agricultor e do mercador: a encontraram! É a alegria de cada um de nós quando descobrimos a proximidade e a presença de Jesus na nossa vida. Uma presença que transforma a existência e nos torna abertos às exigências dos irmãos; uma presença que nos convida a acolher cada outra presença, também aquela do estrangeiro e do migrante”.

Ao explicar sobre “como se encontra o reino de Deus”, Francisco diz que cada um de nós tem um caminho particular, o que nos recorda que “Deus se deixa encontrar, porque é Ele que nos busca e se deixa encontrar também por quem não o procura”:
“Às vezes Ele se deixa encontrar em lugares insólitos e em tempos inesperados. Quando se encontra Jesus se fica fascinado, conquistado, e é uma alegria deixar o nosso modo de viver quotidiano, às vezes árido e apático, para abraçar o Evangelho, para deixar-se guiar pela lógica nova do amor e do serviço humilde e desinteressado”.

Refletindo sobre o terceiro ponto, “o que fazer para possuir o reino de Deus”, o Papa Bergoglio reitera a importância de se colocar “Deus em primeiro lugar na nossa vida”. E isto significa ter a coragem de dizer “não ao mal, à violência, à exploração, para viver uma vida de serviço aos outros e em favor da legalidade e do bem comum”. “Quando uma pessoa descobre o verdadeiro tesouro, abandona um estilo de vida egoísta e procura partilhar com os outros a caridade que vem de Deus”:
“Quem se torna amigo de Deus, ama os irmãos, se empenha em salvaguardar a vida e a saúde deles, também respeitando o ambiente e a natureza. E isto é particularmente importante nesta vossa bela terra que exige ser tutelada e preservada, exige ter a coragem de se dizer não a toda forma de corrupção e ilegalidade, exige de todos serem servidores da verdade e de assumir em todas as situações o estilo de vida evangélico que se manifesta na atenção ao pobre e ao excluído”.

Por fim, o Papa Francisco encoraja a todos a viver a Festa da Padroeira Santa Ana – a quem gosta de chamar de “a avó de Jesus - livres de todos os condicionamentos, reforçando os vínculos de fraternidade e solidariedade. (JE)

(Fonte: 'news.va')

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