Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Padre

Ando há dias para escrever o que me vai no coração sobre D. Javier Echevarría, queria fazê-lo fora do contexto de qualquer data comemorativa, mas a história atraiçoou-me, pois dia 20 de abril celebrar-se-á o vigésimo aniversário da sua eleição e posterior confirmação por João Paulo II como Prelado do Opus Dei.

Não tenho o privilégio de o conhecer pessoalmente, embora já tenho estado numa Tertúlia por ele presidida, mas acompanho a sua atividade pastoral, seja através do relato das inúmeras viagens pastorais, seja sobretudo através das suas cartas mensais.

Não sendo fiel da Obra, mas um simples cooperador, o título deste texto, é um abuso de confiança da minha parte, já que formalmente não sou membro da família embora me sinta como tal e estou certo que não me levarão a mal este meu reconhecimento da sua condição paternal. Na realidade de um Pai e bom bispo e sacerdote se trata, e muitos são os relatos da forma como se interessa por cada um dos seus filhos e filhas apesar de serem em elevadíssimo número espalhados por todo o mundo.

De aparência física frágil com os seus quase oitenta e dois anos, transmite-nos uma sólida força espiritual que se transforma numa enorme paz interior. A sua ação pastoral segue as pisadas de São Josemaría Escrivá recordando-o com veneração e apontando-o incansavelmente como exemplo de amor a Deus na Santíssima Trindade e à Virgem Maria.

Também o seu antecessor, D. Álvaro del Portillo, em particular neste ano em que será beatificado é frequentemente invocado como exemplo de lealdade, serviço e entrega ao Senhor e à Sua Igreja.

O seu amor ao Romano Pontífice é tão cristalino, que frequentemente o cita e nos pede que rezemos pelos frutos do seu Pontificado e pela sua pessoa, é assim com Francisco como foi anteriormente com João Paulo II e Bento XVI.

A sua humildade e caridade cristã no seguimento dos ensinamentos do fundador são permanentemente constatáveis tanto nas afirmações como nos escritos, nem mesmo as dificuldades o tornam áspero ou crítico de alguém, como Bom Pastor pede que se reze por aqueles que se mostram hostis à Obra e às suas atividades apostólicas.

Num tempo de incertezas é bom termos referências e D. Javier é inquestionavelmente uma muito sólida que podemos usar para nos ajudar na nossa caminhada para o Senhor.

Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Padre que puseste no meu coração (cfr. Caminho, 573)

João Paulo dos Prazeres Reis
13.04.2014

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