Decreto sobre a actividade missionária da Igreja, «Ad gentes», §§ 2-3
A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo. Este desígnio brota do amor fontal, isto é, da caridade que Deus Pai, […] de quem é gerado o Filho e de quem procede o Espírito Santo pelo Filho, quis derramar […] criando-nos livremente pela sua extraordinária e misericordiosa benignidade, e depois chamando-nos gratuitamente a partilhar da sua própria vida e glória. Quis ser, assim, não só Criador de todas as coisas mas também «tudo em todas as coisas» (1Cor 15,28) […]. Aprouve, porém, a Deus chamar os homens, […] constituindo-os num Povo em que os seus filhos, que estavam dispersos, se congregassem em unidade (Jo 11,52). […]
Este desígnio universal de Deus para a salvação do género humano não se realiza somente dum modo quase secreto na mente humana […]. Para estabelecer a paz ou a comunhão com Ele e uma sociedade fraterna entre os homens, apesar de pecadores, Deus determinou entrar de modo novo e definitivo na história dos homens, enviando o seu Filho na nossa carne para […] reconciliar o mundo consigo (2Cor 5,18). […] Cristo Jesus, de facto, foi enviado ao mundo como verdadeiro mediador entre Deus e os homens. Como é Deus, nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Col 2,9); e, sendo o novo Adão pela sua natureza humana (1Cor 15,45), […] sendo rico, fez-Se por nós necessitado para que nos tornássemos ricos da sua pobreza (2Cor 8,9). […] Ele assumiu por inteiro a natureza humana tal qual ela existe em nós, pobres e miseráveis, rejeitando dela apenas o pecado (Heb 4,15): «O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
Aquilo que foi de uma vez por todas pregado pelo Senhor, ou aquilo que nele se operou para salvação do género humano, deve ser proclamado e espalhado até aos confins da terra (At 1,8), […] de modo que tudo quanto foi feito de uma vez por todas pela salvação dos homens alcance o seu efeito em todos no decurso dos tempos.
Este desígnio universal de Deus para a salvação do género humano não se realiza somente dum modo quase secreto na mente humana […]. Para estabelecer a paz ou a comunhão com Ele e uma sociedade fraterna entre os homens, apesar de pecadores, Deus determinou entrar de modo novo e definitivo na história dos homens, enviando o seu Filho na nossa carne para […] reconciliar o mundo consigo (2Cor 5,18). […] Cristo Jesus, de facto, foi enviado ao mundo como verdadeiro mediador entre Deus e os homens. Como é Deus, nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Col 2,9); e, sendo o novo Adão pela sua natureza humana (1Cor 15,45), […] sendo rico, fez-Se por nós necessitado para que nos tornássemos ricos da sua pobreza (2Cor 8,9). […] Ele assumiu por inteiro a natureza humana tal qual ela existe em nós, pobres e miseráveis, rejeitando dela apenas o pecado (Heb 4,15): «O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
Aquilo que foi de uma vez por todas pregado pelo Senhor, ou aquilo que nele se operou para salvação do género humano, deve ser proclamado e espalhado até aos confins da terra (At 1,8), […] de modo que tudo quanto foi feito de uma vez por todas pela salvação dos homens alcance o seu efeito em todos no decurso dos tempos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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