E X C E R T O
De vez em quando, aparecem cristãos que querem correr sozinhos.
Até posso aceitar que, a princípio, pensem que, desse modo, ajudam os outros na sua caminhada.
E se muitos, quando percebem que já andam fora da fé da Igreja, logo arrepiam caminho, infelizmente muitos outros - alguns hoje seduzidos pela exposição mediática, que sempre acarinhou as “originalidades” – permanecem nos seus erros e não hesitam em procurar seguidores.
À partida, até parecem ser “progressistas” e cultivadores da “modernidade”.
Mas, no fundo, são corredores que gostam de se ver ao espelho.
Teresa Forcades, que anunciou a sua vinda a Portugal, a serem verdadeiras as entrevistas que deu e as notícias que a mostraram a andar por várias partes do mundo à procura de seguidores, quase sempre denunciada pelos Bispos desses lugares, é uma dessas.
Como qualquer escritor e como qualquer cidadão, tem todo o direito às suas opiniões – basta ver a quantidade de livros com mais ou menos pretensões de conhecimento científico, de conteúdo teológico ou de simples romance inventado que enchem uma parte considerável das nossas livrarias.
Mas não tem o direito de afirmar que as suas opiniões individuais fazem parte da fé que recebemos dos Apóstolos e que hoje vivemos como cristãos, unidos ao Papa e à Igreja do mundo inteiro.
E eu, como sucessor dos Apóstolos, tenho o dever de o dizer claramente.
Mesmo com o risco de lhe fazer publicidade.
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