A Igreja é mãe em todos os momentos. Regenerou-nos nas águas do Batismo comunicando-nos a vida de Cristo e, ao mesmo tempo, a promessa da imortalidade futura. Depois, com os outros Sacramentos, especialmente a Confissão e a Eucaristia, cuidou para que esse “estar” e “caminhar” em Cristo se desenvolvesse nas nossas almas. Mais tarde, quando chega a doença grave, e sobretudo no transe da morte, inclina-se de novo sobre as suas filhas e filhos, e fortalece-nos com a Unção dos doentes e a Comunhão em forma de Viático: providencia o necessário para enfrentarmos cheios de esperança e de alegre paz a última viagem que acabará, com a graça de Deus, nos braços do nosso Pai do Céu. Assim se explica que S. Josemaria – como tantos santos, antes e depois dele – ao falar da morte cristã, tenha escrito uma palavras claras e otimistas: Não tenhas medo da morte. Aceita-a, desde agora, generosamente..., quando Deus quiser..., como Deus quiser..., onde Deus quiser. Não duvides; virá no tempo, no lugar e do modo que mais convier..., enviada pelo teu Pai‑Deus. Bem-vinda seja a nossa irmã, a morte! [5]
[5]. S. Josemaria, Caminho, n. 739.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de novembro de 2013)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
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